terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ARTIGO SALVAÇÃO


A Natureza da Graça

No primeiro capítulo, tratamos do problema do pecado. No segundo, falamos acerca da graça de Deus. Entretanto, não concluímos essas questões; portanto este capítulo será uma continuação dos anteriores que tratará adicionalmente das questões da graça e do pecado.
Primeiramente temos de ver qual é a natureza da graça. Que características a graça possui? Valorizamos o amor de Deus, pois sem o amor de Deus como fonte não haveria o fluir da salvação. O fluir da salvação resulta do amor de Deus. Ao mesmo tempo, sem a misericórdia de Deus não haveria a possibilidade de salvação. Por ter Deus mostrado misericórdia para conosco, Ele nos deu a Sua salvação. A salvação de Deus é a expressão concreta do amor de Deus. Por isso valorizamos o amor e também valorizamos a misericórdia. Contudo, o que de mais precioso nos alcança é a graça. O amor sem dúvida é bom, mas ele não nos traz nenhum benefício concreto. A misericórdia é também muito boa, mas ela não nos traz qualquer benefício direto; no entanto, com a graça há um benefício direto. Portanto, a graça é mais preciosa. O Novo Testamento está repleto, não com o amor de Deus nem com a misericórdia de Deus, mas com a graça de Deus. Graça é o amor de Deus vindo para cumprir algo para o pecador caído, perdido e que perece. Agora não temos somente um amor abstrato e uma misericórdia sentimental, mas temos a graça que vem ao encontro das nossas necessidades de maneira concreta.
Podemos achar que já é bastante maravilhoso se Deus for misericordioso conosco. Um carnal ou uma pessoa que vive na carne pensará que misericórdia é suficiente. O Antigo Testamento está repleto de palavras de misericórdia. Não existem muitas palavras sobre graça. Quando o homem está na carne, ele acha que misericórdia basta, que não há necessidade de graça. Ele pensa assim por não considerar o pecado como algo grave. Se o homem estivesse sem comida, sem roupas ou sem casa, misericórdia não seria suficiente; haveria também a necessidade de graça. Mas o problema com o pecado não é falta de comida, de roupas ou de casa. O problema com o pecado é a inquietação na consciência do homem e o julgamento diante de Deus. Por essa razão, o homem acha que se tão-somente Deus fosse misericordioso conosco e um pouco mais brando, tudo estaria bem. Se Deus desconsiderasse nossos pecados já seria bastante bom para nós. Em nosso coração esperamos que Deus seja misericordioso conosco e nos deixe ir. O conceito do homem é deixar ir e desconsiderar. Mas Deus não pode misericordiosamente desconsiderar nossos pecados. Ele não pode deixar-nos ir de qualquer jeito. Ele precisa lidar totalmente com nossos pecados.

Nenhum comentário:

Pesquisar este blog

Grupo de Senhoras

Grupo de Senhoras
Igreja do pernabuco